Geralmente, as pessoas têm muitas dúvidas quando o assunto é implante dentário. Qual o tempo de tratamento? Dói? Pode ser rejeitado pelo organismo? E podem ficar ainda mais confusas quando ouvem falar de osseointegração (ou osteointegração) e a sua importância no sucesso do implante.
Resumidamente, a cirurgia de implante dentário consiste na instalação de um pino, geralmente de titânio, dentro do osso da mandíbula ou da maxila. A quantidade de pinos e a localização variam a cada caso. Essa superfície substitui a raiz do dente e, posteriormente, serve como base para receber a prótese dentária.
A técnica de osseointegração aproveita o processo de absorção que ocorre naturalmente no organismo. Dessa forma, as células ósseas envolvem o pino, que é de material biocompatível, proporcionando a união estável e funcional desses elementos, garantindo a estabilidade da prótese.
Quando o osso não se regenera adequadamente, esse material pode se soltar e inviabilizar a continuidade do tratamento. Somente após a osseintegração é que ocorre a segunda cirurgia, onde é retirada a gengiva que cobriu o local e são colocadas as próteses que substituem os dentes perdidos.
Esse intervalo para osseointegração pode levar, em média, até seis meses, de acordo com as características e condições clínicas do paciente (idade, hábitos, problemas de metabolismo ósseo etc), a área da cirurgia, o tipo de prótese que será utilizada e a própria regeneração do organismo.
O processo de osseointegração possibilita um implante eficiente e duradouro. No entanto, é imprescindível que o tratamento seja realizado por um profissional qualificado e de sua confiança.
Por: Ariane Urbanetto
2 anos atrás